Faculdade do Vale do Juruena - AJES

NOTÍCIA

Data: Sexta-feira, 29/04/2016 00:00

Acadêmicos de Geografia da AJES encerram projeto de aulas de campo com apresentações

Fonte: Assessoria de Imprensa

Os acadêmicos de Geografia da Faculdade AJES realizaram na noite desta quarta-feira (27) o encerramento das aulas de campo desenvolvidas com alunos da Escola Municipal Paulo Freire. No total, foram quatro aulas sobre erosão, hidroponia, policultura e suinocultura. A ação fez parte da disciplina “Práticas no Ensino de Geografia” com o objetivo de treinar os acadêmicos para serem futuros professores, vivenciando situações reais de educador.

As aulas foram supervisionadas pelo Professor Me. Wagner Smerman. Durante o encerramento das atividades pedagógicas, ele frisou que o resultado foi satisfatório, já que os acadêmicos da AJES aprenderam a trabalhar com aulas de campo, afinal esta prática se mostra como uma importante técnica de ensino para os alunos.

Para o encerramento, foram desenvolvidas palestras e teatro sobre os temas, contando com a presença dos alunos, pais, professores, direção da escola e acadêmicos que apresentaram um resumo do que foi abordado durante as aulas. Fagner de Souza é acadêmico de geografia e gostou da iniciativa. “Agora saberemos, enquanto professores, como levar aos alunos essa dinâmica, já que apresentamos situações reais do campo para que compreendessem o que acontece na prática. Para nós foi importante essa interação, já que vamos sair da faculdade capacitados, e do contrário, teríamos dificuldades”.

Tiele Brito também é acadêmica. Ela classificou como importante a ação. “Foi de grande ajuda para nós acadêmicos e também para os alunos que receberam conhecimento sobre a importância da agricultura”, disse. Ela abordou em sua apresentação a prática da hidroponia, atividade que apesar de ter demorado a chegar em Juína, expandiu e hoje é bastante aceita.

Já a acadêmica Simone Rodrigues Goulart acompanhou os alunos em uma propriedade rural onde foi apresentado o processo de suinocultura, que antes ocorria no modo extensivo, chegando a degradar o solo. Hoje, com ajuda de técnicas específicas, a atividade se mostra confiável, economicamente viável e não causa danos ao meio ambiente. “Essa interação foi relevante. Vamos ser futuros professores que aprendemos a interagir com os alunos”, colocou.

Para a diretora da Escola Municipal Paulo Freire, Marta Cristina Horing, a ação foi positiva, já que promoveu a integração da escola com a faculdade. “Nossos alunos conheceram os pequenos produtores, adquiriram conhecimento, trouxeram para a escola e irão agora carregar para suas vidas, levando inclusive para seus familiares. Na zona urbana eles tiveram uma visão teórica da zona rural e através das aulas de campo eles saíram da teoria e foram para a prática, passando a ter outra visão”, finalizou.