Em pesquisa, alunos de Enfermagem analisaram o Índice de Massa Corpórea (IMC) e Pressão Arterial (PA) de funcionários da AJES

Alunos do curso de Enfermagem da Faculdade AJES desenvolveram um projeto de avaliação do perfil epidemiológico de pressão arterial e Índice Massa Corpórea de quase 40 funcionários da instituição. Através de um estudo descritivo, exploratório e transversal, com a aferição da pressão arterial e medidas antropométricas de todos os funcionários, do objeto de estudo, chegou-se a um resultado bastante animador, os dados apresentados constataram índices dentro da normalidade pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Segundo o Enfermeiro, Mestre em Enfermagem Profissional, Professor Wladimir Rodrigues Faustino, o estudo constatou que: o quadro de colaboradores da AJES é formado por 57,7% de mulheres e 32,5% de homens. A altura média dos homens é de 1,74 metros e a das mulheres são 1,62 metros. A média de idade das mulheres é de 29,6 anos e dos homens está em torno de 35,8 anos.

Quanto à média do IMC dos homens, o resultado foi 26,5 e das mulheres 22,1. O peso médio das mulheres é de 58,5 e dos homens 80,4. A média da pressão arterial masculina é de 108x73 mmHg, e das mulheres de 112x75 mmHg. Constatou-se que os homens apresentam uma média de sobrepeso com IMC de 26,5, o qual poderá estar associado a fatores de riscos, no entanto, poderá ser realizado acompanhamento em nível ambulatorial; ambos os gêneros mantém níveis pressóricos dentro da normalidade sendo que o IMC de 26,5 não está relacionado com aumento da PA da população estudada.

Segundo o projeto, os resultados obtidos mostram que as mulheres tem menor índice de massa corpórea em relação aos homens. “Diante dos fatores apresentados, considera-se que sobrepeso não está relacionado com o aumento da pressão arterial. As mulheres apresentam idade menor em relação aos homens”, diz parte da pesquisa.

Diante dos resultados, o professor Wladimir concluiu que os funcionários da Faculdade AJES estão com a Pressão Arterial e IMC dentro dos padrões de normalidade, com destaque para a população feminina que mantém os índices de IMC dentro da normalidade conforme padrões da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), respectivamente. Novos estudos poderão ser realizados futuramente em razão da importância do tema.

Saiba Mais

Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é fator clínico caracterizado por elevados níveis de (PA), sendo considerado o IMC estar relacionada com a estatura em metros e a massa corporal em kg é um indicador do estado nutricional. Ambos são considerados um fator de risco que pode ser prevenido. Quando não controlada a PA pode causar danos em todo organismo, principalmente no sistema cardiovascular; alguns fatores contribuem para o desenvolvimento dessa patologia em questão, Idade, sexo, sedentarismo, má alimentação, álcool, tabagismo e hereditariedade.

A PA normal <139 mmHg para sistólica e <89 mmHg para diastólica de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), levando em consideração a pressão ideal de 120x80 mmHg para adultos. O valor do IMC considerado peso normal está entre 18,5 a 24,9; 25 e 29,9 acima do peso e acima de 30 é considerado obeso e com valor inferior a 18,5 abaixo do peso. A HAS é uma patologia silenciosa, com alta prevalência e baixo índice de controle de acordo com a Associação Brasileira de Metrologia (ABRAN).

Estudos apontam que a prevalência de Hipertensão nas cidades brasileiras nos últimos 20 anos ultrapassam 30%. Entre os gêneros, a prevalência foi de 35,8% nos homens e de 30% em mulheres, semelhante à de outros países.