Projeto TDAH é apresentado por alunas da AJES à professores de Centro de Educação Infantil; VÍDEO!

Duas acadêmicas de Psicologia da Faculdade AJES apresentaram nesta segunda-feira (13), a professores e auxiliares de sala do Centro de Educação Infantil (CEI) Menino Jesus, o projeto desenvolvido por elas denominado “TDAH”, transtorno neurobiológico que aparece na infância e que na maioria dos casos, acompanha o indivíduo por toda a vida. Ele se caracteriza pela combinação de sintomas de desatenção, hiperatividade, inquietude motora e impulsividade.

A acadêmica Adriana Machado Pereira explicou que já atua no CEI como auxiliar pedagógica e viu a necessidade de abordar o assunto. “Toda segunda-feira temos a formação continuada, trabalho aqui como auxiliar pedagógica, e tivemos a oportunidade de trazer um pouco do conhecimento que adquirimos na faculdade. O nosso projeto é baseado nesse transtorno que é bem comum, tanto na educação infantil como no ensino fundamental”, revelou.

“Primeiro explicamos aos professores o que é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, a importância dos professores saberem o que é, porque não é só o profissional da saúde que tem que saber, mas da educação também, já que esse transtorno pode prejudicar a vida acadêmica desses alunos”, comentou Gleice Rodrigues Cardoso.

Além de ser comum, muitas das vezes o diagnóstico é feito de forma precipitada e alguns professores carecem de mais informações para lidar de maneira correta com os alunos. “Pra nós é bastante importante, temos a parte teórica lá na faculdade e viemos compartilhar experiências, trocar informações, já que são professores com longa experiência e tempo de serviço”, destaca Adriana Machado.

Para a professora Maria Aparecida França, coordenadora do CEI Menino Jesus, apesar dos profissionais estarem habituados com situações de TDAH, é sempre importante relembrar o assunto. “O TDAH é um assunto que deve ser abordado sempre, mesmo nós que já somos formados, temos pós e vários cursos, sempre vale a pena rever o conteúdo, e é bom contar com a contribuição das equipes da AJES”.

A opinião da diretora, professora Cândida Gonçalves, é a mesma. Ela fala do assunto e deixa um recado aos pais na hora de discernir esse assunto. “É uma contribuição muito grande, a gente sabe que eles estão em situação de aprendizagem, mas é aprendendo que se ensina, ensinando é que se aprende, então eu vejo com bons olhos a participação delas aqui com a gente, porque com certeza, mesmo que muitos tenham conhecimento é bom relembrar, até pra reavaliar nossas práticas, ver onde estamos errando, o que precisamos melhorar. Alertamos que nem toda criança agitada é hiperativa, muitos pais fazem um diagnóstico precipitado. Às vezes a criança é peralta ou é mais agitada, e já é considerada hiperativa e não é, existem comportamentos que não perduram pra vida toda”, ressaltou.

Fotos: Marcos Di Perez