Uma acadêmica do curso de Psicologia da Faculdade AJES trabalhará seu projeto de Iniciação Científica com os alunos da Escola Renascer Pestalozzi de Juína. Gisseli Vilas Boas Costa está finalizando o seu curso.
Fazendo parte do grupo de Iniciação Científica, ela escolheu um projeto desenvolvido por um docente da instituição, no caso, a professora Doutora Marileide Antunes, voltado para a aprendizagem da leitura e escrita de crianças com a utilização de um software e não da forma convencional.
De início, Gisseli não sabia que o projeto seria desenvolvido na Associação Pestalozzi de Juína. Ela conta que será um grande desafio.“Pra mim vai ser um desafio enorme, pois será a primeira vez que irei trabalhar a Psicologia na área da educação e ainda mais com crianças que apresentam transtornos de desenvolvimento”, contou.
Apesar da apreensão, a acadêmica está entusiasmada com a oportunidade. “Andei lendo alguns projetos que comprovaram que crianças com limitações, como é o caso em questão, conseguiram aprender a ler uma lista de 20 palavras, nem todas, mas a maioria conseguiu aprender”.
Ela está aguardando a aprovação do projeto pelo comitê de ética e espera iniciar as atividades assim que receber resposta positiva. “O material está completo, só depende de mim a partir de agora”, revela.
Mudanças na IC da AJES
Recentemente, o programa de iniciação científica da AJES teve seu regimento reformulado, uma vez que o tripé ensino, pesquisa e extensão está na base de todas as atividades desenvolvidas em Instituições de Ensino Superior.
De acordo com a professora Marileide Antunes, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), essas mudanças ocorreram com o objetivo de valorizar e impulsionar a pesquisa acadêmica dentro da instituição. “Espera-se que, com isso, docentes e acadêmicos busquem, cada vez mais, a produção e divulgação do conhecimento científico através do desenvolvimento de atividades de pesquisa na Instituição”, colocou.
O Programa foi delineado para acomodar as necessidades de todos os professores: sem projeto, com projeto necessitando de aprovação do comitê de ética, com projeto sem necessidade de aprovação do comitê de ética.
A cada semestre, a lista de bolsistas será disponibilizada pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) aos coordenadores de curso. Estes encaminharão a lista aos professores. Os bolsistas deverão ser distribuídos entre os professores. Professores devem dedicar de 4 a 10 horas semanais para a pesquisa, a depender das necessidades da instituição. Coordenadores devem orientar, no mínimo, 1 bolsista por semestre. Cada orientador escolhe seus bolsistas, sua equipe de pesquisa e envia projeto de pesquisa, documentos do bolsista e cronograma de atividades para o NUPE. Atividades iniciam após ciência do NUPE.
Acadêmicos regularmente matriculados na Instituição a partir do 1º termo podem participar do Programa. Para as atividades de pesquisa, o acadêmico tem a oportunidade de concorrer a bolsas internas e externas, via agências de fomento nacionais. A cada semestre, o acadêmico recebe um certificado.