Alunos do IV termo de Fisioterapia da AJES promoveram palestras no Centro de Convivência Vó Paixão e em 03 PSFs (Programa de Saúde da Família) da cidade de Juína. Os acadêmicos aproveitaram o momento em que cursaram neste semestre a disciplina de Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia e, dentro deste contexto, abordaram o tema “Incontinência Urinária (IU) Feminina”.
Os objetivos do projeto foram proporcionar aos alunos um contato próximo com a comunidade por meio da realização de palestras esclarecedoras sobre a IU: seu diagnóstico, seus sintomas, suas causas e tratamento, explicou a coordenadora do projeto, professora Ana Ribeiro. Ela comenta ainda que a iniciativa visou também informar o impacto da IU na qualidade de vida e elucidar a importância de se procurar tratamento para a IU.
“A IU é uma condição clínica com alta prevalência em idosas e que pode comprometer a qualidade de vida. Por esta razão, os esclarecimentos acerca desse tema podem minimizar a prevalência dos sintomas e auxiliar na busca por tratamentos disponíveis”, destacou Ribeiro.
A aluna Juliana Castro foi uma das participantes da ação. "Foi uma vivência única! As dúvidas daquelas idosas nos deram motivação para seguirmos firmes no curso. Com o conhecimento adquirido, conseguimos repassar o que foi aprendido no decorrer da disciplina. Saímos de lá firmes, felizes e com muita vontade de voltar e transmitir ainda mais conhecimento. O carinho e a boa recepção nos deram a entender que virão muitas coisas boas pela frente", contou.
Para o acadêmico Robson Lopes, as informações transmitidas farão a diferença na vida dos idosos. "Eu amei participar do projeto! Sair do ambiente teórico de sala de aula e ter contato direto com as idosas foi muito bom. Tive a sensação de que estamos fazendo o bem passando um pouco do nosso aprendizado. Tenho esperanças de que a partir daquela conversa, daquelas orientações, algumas idosas que já passaram ou passam pela situação, se cuidem e procurem tratamento. Foi maravilhoso!".
Deyse Gôlo é outra participante que avalia de forma positiva o projeto. "O contato com as idosas foi uma experiência inovadora, nos estimulou a sabermos mais para sempre levarmos mais. O assunto tratado é de suma importância para a qualidade de vida na terceira idade. Foi ótimo perceber que o esforço na composição do trabalho foi retribuído com olhares atentos e agradecimentos afetuosos".
Já Taize Brandão aproveitou o momento para se achegar ainda mais com a terceira idade. "Vi o projeto como uma maneira de estreitar relações futuras entre profissionais e pacientes. Afinal a conscientização de agravos que possam acometer a população é uma das saídas para melhorar a saúde coletiva. Foi também uma maneira de aprimorar a oratória dos acadêmicos, incentivando e aperfeiçoando o conhecimento da disciplina".