Acadêmicos da AJES doam roupas para família que teve casa destruída

Mostrar bondade ao próximo é um ato que precisa ser compartilhado. Partindo dessa premissa alunos integrantes das cinco equipes da Faculdade AJES solidarizam-se com a situação da doméstica Silvana Bazzi, mãe de quatro filhos, que teve sua casa destruída por fogo na semana passada no bairro São José Operário.

Silvana tinha ido ao Posto de Saúde do bairro quando recebeu a triste notícia. Apesar de bastante abalada emocional e psicologicamente, a dona de casa não esperava receber tanta ajuda. Uma delas partiu dos acadêmicos da AJES que doaram roupas e calçados para ela e os filhos, inclusive um bebê de pouco mais de um mês de vida.

“Quando percebemos que essa mãe estava precisando de roupas, vimos que era a hora de darmos continuidade a SUPERGINCANA AJES doando para ela parte das roupas arrecadadas durante os jogos, e como foi bom ver a alegria no rosto dessa mulher após vários dias de sofrimento”, contou a acadêmica da equipe Laranja Lucélia Alves Noatto.

Rosana Rodrigues é da equipe Azul e também comentou a importância da solidariedade. “É muito gratificante para nós ajudar essa família que está passando por dificuldade. Nós arrecadamos roupas durante a SUPERGINCANA e agora estamos sendo o elo entre a sociedade e quem mais precisa”, contou.

O diretor administrativo da AJES ressaltou que as ações sociais também são difundidas entre os acadêmicos. “Nós instituímos em 2015 a gincana cultural da AJES e um dos fatores é fomentar o espírito de ajudar o próximo em nossos acadêmicos. Na primeira edição da gincana arrecadamos muitos alimentos e roupas, em 2016 os números se repetiram e estávamos programando fazer a distribuição através de bazares pelos bairros, entretanto, como houve o incidente com a Dona Silvana resolvemos antecipar e ajudar essa família. Estamos fazendo o papel social da AJES, que é ajudar quem mais precisa”, disse Giovani Tomazini.

A generosidade é um dever de todos e cada um pode fazer a sua parte. Silvana sentiu na pele os dois lados – perder tudo que tinha e receber ajuda de pessoas que não conhece. “Me sinto grata pela ajuda dos acadêmicos da AJES, me faltam palavras nessa hora, mas agradeço muito a cada um deles, ainda não me recuperei totalmente, a noite acabo recaindo e chorando bastante, mas já estou melhor, principalmente ao contar com a solidariedade de dezenas de pessoas”, finalizou.