Professora da AJES encontra-se na fase final de sua pesquisa na Noruega

A professora Marileide Antunes de Oliveira, vinculada ao Curso de Psicologia da AJES, encontra-se em Oslo, na Noruega, desde os dias finais do mês de junho, desenvolvendo pesquisa na Oslo and Akershus University College(HiOA) ── https://www.hioa.no/eng/ ──, na área de Psicologia Comportamental, em colaboração com o professor Erik Arntzen. Nesse período, ela manteve reuniões de trabalho com o professor Erik e com os demais pesquisadores integrantes do grupo de estudos por ele coordenado.

Sobre a experiência que está vivendo, a professora Marileide ressalta que está sendo bastante válida porque, além do contato com outros pesquisadores, também houve a possibilidade de dedicar-se, integralmente, à pesquisa, área em que possui bastante interesse, pois oferece oportunidades para se realizar ciência e se ampliar os conhecimentos já possuídos.

Relativamente ao objetivo da pesquisa que desenvolve na Universidade de Oslo e Akershus, a professora informa que, em síntese, trata-se de um estudo para investigar elementos que, possivelmente, podem impulsionar a aprendizagem de comportamentos que permitem às pessoas compreender os símbolos. E, concretamente, a pesquisa se faz com o estudo experimental, isto é, realizando-se controle de variáveis, tendo como participantes pessoas que, para tanto, se predispuseram voluntariamente.

No tocante à divulgação da pesquisa e convite para os interessados participarem dela, a professora Marileide, que também é membro do Comitê de Ética em Pesquisa da AJES – CEP/AJES, inteirou-se do cuidado mantido pela Universidade e pelos coordenadores de grupos de pesquisa para preservar e respeitar a ética e os interesses das pessoas voluntárias. No entender da professora, é importante e necessário respeitar e seguir o protocolo para as pesquisas que envolvam seres humanos para que, de fato, a ética nas pesquisas seja, sempre, observada, respeitada e praticada pelos professores-pesquisadores.

Sobre as dificuldades encontradas, a professora ressalta que "não se faz ciência sem sacrifícios e sem dificuldades", e com ela não foi diferente. O tempo se mostrou relativamente curto para uma investigação dessa natureza, cujo nível de sistematização é bastante elevado, porém, ela conseguiu alcançar os objetivos propostos. Para esse sucesso, a professora realça a colaboração que recebeu da AJES, que entendeu a relevância desse estudo, e da Universidade de Oslo e Akershus, que a acolheu e lhe ofereceu todo o suporte de que necessitava para desenvolver sua pesquisa. Ela também sublinhou a importância da colaboração do professor-doutor Erik Arntzen e do seu grupo de pesquisa, pois eles, juntamente com todos os integrantes da comunidade HiOA, ofereceram-lhe preciosa ajuda. E, por fim, salientou que o apoio que recebeu de seus familiares, de amigos, e dos alunos e colegas de trabalho da AJES foi fundamental para que se predispusesse a realizar mais esse desafio profissional.

Uma outra dificuldade operacional destacada pela professora no desenvolvimento de sua pesquisa é que a Universidade de Oslo e Akershus possui vários campi, em Oslo e em cidades circunvizinhas. Assim, desde meados do mês de agosto, a professora viaja, diariamente, entre as cidades de Oslo, Lillestrøm e Sandvika, tornando-se, em suas próprias palavras, "uma caixeiro-viajante da pesquisa científica". Agora, ela se encontra ultimando a coleta de dados, uma vez que retorna ao Brasil no próximo dia 20 de setembro, no entanto, ressalta a gratificação por esse trabalho na Noruega: "Como produto dessa experiência, haverá dois artigos submetidos à publicação em periódicos internacionais especializados. Estou animada para retornar ao Brasil e socializar essa experiência com a participação em projetos institucionais da AJES, de modo a contribuir para a maior efetivação do tripé "ensino-pesquisa-extensão" da instituição, por ela tão valorizado" – esclareceu.

Por fim, a professora Marileide informou que sua presença na Universidade de Oslo e Akershus também se constitui em oportunidade para reforçar a importância do Programa de Iniciação Científica e dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC da AJES, pois ambas são formas efetivas de produção e desenvolvimento de pesquisa científica.

Observação: para viajar à Noruega, a professora Marileide Antunes de Oliveira solicitou a suspensão temporária de seu contrato de trabalho com a AJES, sem remuneração.